BROAS CASTELARES E OFENSAS
Eu sei que há pessoas que ocupam o seu tempo a ofenderem-se com que os humoristas dizem. Eu costumo ocupar-me com outro tipo de coisas por isso foi a minha primeira vez na ofensa virtual, neste caso, auditiva. Então não é que, Ricardo Araújo Pereira, uma pessoa que eu por acaso até tenho em muito boa conta decide humilhar as broas castelares? Agora deu-lhe para aquilo, difamar as indefesas broas, disse que ninguém as come e que sabem mal. Tivesse eu paciência, e punha-lhe um processo em cima.
Eu adoro broas castelares, já vi várias pessoas a comerem-nas e não admito que um benfiquista ouse tratá-las mal.
Fiz estas broas e posso dizer que se comeram TODAS. Agora não sei se são as minhas que são muito boas, se é eu ter trancado a família numa cave durante o Natal só com um prato cheio de broas... o que eu sei é que foram comidas num instante!
Receita:
250g de batata doce (cozida e em puré)
180g de açúcar
160g de farinha de milho
50g de farinha de trigo
40ml de mel
1 ovo M
60 g de amêndoa moída
raspa de laranja q.b
1 pitada de sal
Ao puré feito a partir da batata doce cozida em água ou a vapor junta-se o açúcar e leva-se ao lume mexendo sempre até o açúcar derretido e a mistura cremosa.
Retira-se do lume, deixa-se arrefecer um bocadinho e mistura-se o ovo, a raspa de laranja e o mel.
Volta novamente ao lume, altura em que se juntam as farinhas peneiradas, a amêndoa e o sal. Mexe-se em lume brando até que a massa comece a descolar do tacho.
Deixa-se arrefecer e moldam-se em forma de broas.
Pincelam-se com ovo batido. Espera-se 10 minutos até que seque e de seguida pincelam-se de novo, desta vez com gema batida.
Levam-se ao forno pré-aquecido a 190º só até estarem douradas.